domingo, 28 de setembro de 2008


"não adianta calar se o olhos, os braços, as pernas, as orelhas e o coração gritam no nosso lugar"
só.
tenho me sentido irremediavelmente só. embora os aplausos pareçam nunca ter fim. ando necessitado de um amor. alguem que eu pudesse me orgulhar de dizer 'meu'. alguém que aguentasse minha inutilidade e aceitasse minha prestatibilidade. alguém que não me julgasse o que nem sei que sou se sou ou como sou e que não fosse junto comigo. alguém que não tivesse pena de mim, como tiveram tantos outros e eu não os aceitei (mentido que eu não sintia pena de mim). alguém que não enxugasse essa lágrima de agora, mas que corrisse meus erros gramaticais, por que, você sabe, quando eu estou assim eu fico tão vulnerável.

sábado, 27 de setembro de 2008

ando tão perdido que quase não caibo dentro de mim.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Tá, tudo bem, eu confesso: Tenho sentido falta de minha solidão. Descobri isso hoje quando voltava de ônibus para casa e me sentia tão feliz por estar sozinho que quase tinha orgasmos múltiplos. Não é liberdade, mas eu não queria copiar a Lispector. É apenas desejo insensato de estar com meus turbilhões de eus que gritam dentro de mim. Que saculejam que me pintam que me batem que me ferem que me amam que me matam. Tenho sentido saudades dessas coisas, de como é estar preso e não querer a liberdade de um cárcere privado que eu próprio escolhi e culpo os outros de estarem com as chaves por que o povo é ruim, o povo é mau. O povo fora é feio e morde. Porque as pessoas são pessoas e nos seus olhares e nos seus toques e nos seus seios e seus eus e seus meus, enfim: os profundos dos outros é o que mais me fascina e me abomina. Então escrevo.

tempo de novas descobertas (depressivas)

descobri hoje que... não descobri nada.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

"tenho sentido saudade de um tempo que nunca vivi."